A PUMA, uma das líderes globais no mercado esportivo, apresenta um crescimento de 15% em vendas no primeiro trimestre de 2019, atingindo mais de 1.3 bilhão de euros, em comparação aos 1.1 bilhão no mesmo período do ano passado. As regiões da Ásia, impulsionada pela China, e as Américas, contribuíram com o crescimento de dois dígitos em vendas, enquanto a Europa permanece com uma expansão sólida no mercado. O lucro operacional (EBIT) cresceu 27% atingindo 142 milhões de euros no período.

No trimestre, o crescimento foi impulsionado principalmente pelo segmento de vestuário, seguido de acessórios e calçados. No futebol, destaque para as parcerias com o Manchester City Group e o Valencia, além do acordo de patrocínio da bola oficial da La Liga na próxima temporada. Além disso a marca se tornou parceira de vendas exclusiva da Fórmula 1. Outras categorias como performance e sportstyle, também apresentaram grande crescimento.

A ação da Puma, que já subiu cerca de 40% desde o início do ano, subiu 5,74% para 61,70 euros por volta das 07:55 GMT na Bolsa de Valores de Frankfurt.

A empresa de artigos esportivos, que tem entre os seus principais acionistas a Artemis, a holding da família Pinault, e a Kering, fechou em fevereiro um contrato com o Manchester City para substituir a Nike a partir da próxima temporada. A marca declarou que as vendas das novas camisetas da campeã da Premier League, desvendadas este mês, superaram as suas expectativas.



A Puma, que fez o seu regresso ao basquetebol no final do ano passado, também destacou a sua parceria com Danny Green, que contribuiu para o primeiro título de campeão da NBA vencido pelos Toronto Raptors em junho. A empresa considera também encorajadoras as primeiras vendas dos tênis “Ralph Sampson”, em homenagem a um ex-jogador de basquetebol americano.

A Puma está crescendo mais rápido do que as suas maiores concorrentes, a Adidas e a Nike, especialmente devido às suas campanhas ativas nas redes sociais e a parcerias com grandes clubes de futebol e celebridades como a cantora Selena Gomez e o rapper Jay-Z.

O seu dinamismo contrasta com a situação da Nike, que publicou um lucro trimestral abaixo das expectativas, e da Under Armour, que reduziu a sua previsão de vendas anuais na América do Norte.

No segundo trimestre, a marca desportiva registou um aumento de 15,7% nas vendas, para 1,23 bilhão de euros (consenso: 1,2 bilhão), enquanto o seu lucro operacional saltou 39% para 80,3 milhões de euros, enquanto os analistas esperavam 73 milhões.

A empresa espera agora um crescimento das vendas de aproximadamente 13%, contra 10% anteriormente, e um lucro operacional entre 410 e 430 milhões de euros, contra um intervalo anterior de 395-415 milhões de euros.